• Início
  • Fornadas
  • Destaques
  • Robhson Abreu
    • Coluna PQN
    • Politicando
  • Gastronomia
  • Curtição
  • Passeando
  • Artigos
  • Colunas
    • Podcasts
    • Biblioteca
    • Eu Quero!
    • Etílico
  • Melhor Amigo
♣
  • 2ª edição da Sessão Minasplay no Cine Humberto Mauro, nesta terça (17)
  • Turismo de bem-estar impacta em maior valorização de imóveis de luxo no Brasil
  • Agyei Augusto lança clipe de “Tok Tok” com participação de Lorena Queiroz
  • Galeria com alma de casa conquista público em Pinheiros
  • V CineFestival Internacional de Ecoperformance realiza edição SP
PQN – O portal da Comunicação!

Plantando no hoje, para colher um amanhã

Publicado por Redação
Comente

Foto: Arara Seed/Divulgação

Henrique Galvani é contador e CEO da Arara Seed, primeira plataforma de investimentos coletivos do setor do Agronegócio.

Embora 2024 já tenha ficado para trás, seus impactos ecológicos ainda ecoam. Em abril, o estado do Rio Grande do Sul enfrentou a pior enchente dos últimos 80 anos. No cenário global, o ano passado também foi marcado como o mais quente já registrado. De acordo com a versão provisória do Estado Global do Clima, publicada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), a temperatura média da superfície global ficou 1,54°C acima da média histórica de 1850/1900, até setembro do ano passado. Com este valor, o período supera a temperatura média global de 2023.

Esse cenário de aquecimento global gerou severas secas em diversas regiões do Brasil, exacerbando incêndios florestais, especialmente na Amazônia. Em 2023, a região registrou o maior número de queimadas em 17 anos, o que agravou as perdas na produção agrícola e afetou a economia e a segurança alimentar do país. Esses eventos refletem um risco iminente não só ambiental, mas também econômico, com uma possível queda de R$ 300 trilhões na economia mundial devido aos efeitos das mudanças climáticas, segundo estudo publicado na revista Nature.

Estamos, portanto, em um ponto crucial: é hora de plantar no presente para garantir um futuro mais sustentável. É nesse contexto que surgem as startups verdes, empresas que desenvolvem soluções tecnológicas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, reduzir emissões de gases de efeito estufa e promover práticas sustentáveis em diferentes setores.

O diferencial das startups verdes está em sua capacidade de agir com agilidade e eficiência, uma vez que operam com estruturas enxutas e altamente tecnológicas, permitindo a rápida adaptação e escalabilidade. Diferentemente das grandes corporações, que enfrentam burocracias e processos lentos, essas empresas podem implementar novas soluções de forma mais ágil e escalável.

Segundo o relatório “Contribuição do Venture Capital para Floresta e Clima”, da gestora KPTL – Venture Capital e consultoria Impacta, o Brasil possui 1.829 startups de impacto, sendo 1.466 voltadas para Floresta e Clima. No entanto, apenas 10% dos negócios investidos são florestais, com foco em reflorestamento e restauração – uma lacuna que precisamos urgentemente preencher.

A urgência da transição climática é um desafio global, mas os números indicam que precisamos acelerar o financiamento em startups de clima. A expansão das tecnologias verdes/climática será indispensável para a transição energética e climática, mas o financiamento atualmente está aquém do necessário para viabilizar essa transição. De acordo com o estudo Scaling Growthstage Climate Tech Companies da BARCLAYS, globalmente, apenas 16% das necessidades de financiamento climático estão sendo atendidas atualmente, o que significa que os investimentos em startups de clima precisam aumentar mais de seis vezes – para US$ 4,35 trilhões anuais até 2030 – para que possamos alcançar as metas climáticas.

O Brasil, com sua vasta diversidade e recursos naturais, tem um papel fundamental nessa jornada. O agro brasileiro tem uma posição privilegiada e estratégica no cenário global. Por isso, precisamos investir cada vez mais em tecnologias que unam produção eficiente, regeneração ambiental e adaptação climática. Acredito que a verdadeira transformação só ocorrerá por meio da colaboração entre a iniciativa privada e políticas públicas robustas, que devem garantir o direcionamento de investimentos e esforços para alcançar um futuro sustentável. Como diz o ditado popular: “É a união que faz a força.” Juntos, podemos construir um futuro mais verde e próspero.

Obrigado por Compartilhar, clique para voltar.
Publicado em: Artigos Tags: aquecimento global, capa, Henrique Galvani, Scaling Growthstage Climate Tech Companies da BARCLAYS
Use QR-Code to get this permaking using your Smartphone. QR Code for Plantando no hoje, para colher um amanhã
  • Tweet

Sucessão de CEO: promover ou contratar?

As polêmicas sobre o Pix e os riscos para o pequeno empreendedor

Comentários fechado.


 
 

 
Copyright © 2025 PQN – O portal da Comunicação! · e-mail: portalpqn@pqn.com.br ·

Informações, sugestões de pauta e contatos: (31) 2127-4651