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Escola de Mulheres volta em cartaz na capital paulista

Publicado por Redação
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Divulgação

A peça Escola de Mulheres, assistida por mais de 6 mil pessoas em uma trajetória que já passou por São Paulo, Santos, Jundiaí e Barueri, retorna aos palcos do Teatro Aliança Francesa fechando o quadricentenário de nascimento de Molière (1622-1673). A nova temporada inicia a partir de quinta-feira, 6 de outubro, às 20h. Sob direção de Clara Carvalho, a obra é um gesto de transgressão ao patriarcado e ao conservadorismo, além de trazer à tona com ironia, leveza e elegância, a sagacidade feminina. As apresentações acontecem de quinta a sábado, às 20h; e domingo, às 18h, até 4 de dezembro.

A montagem é protagonizada por Brian Penido Ross, que está em cena ao lado de Ariel Cannal, Felipe Souza, Fulvio Filho, Gabriela Westphal, Klever Ravanelli, Luiz Luccas, Rogério Pércore e Vera Espuny.

“Este é um texto escrito em 1662, quando Molière tinha 40 anos e estava na plenitude de sua potência criativa. Ele também fazia o papel de Arnolfo, personagem que repele frontalmente a ideia de ser traído e, para isso, educa a jovem Inês para que ela se torne sua esposa ideal, criando-a na mais absoluta ignorância. Mas, como em muitas de suas peças, as personagens femininas de Molière são perspicazes, inteligentes e descobrem como se empoderar numa circunstância a princípio desfavorável e o plano de Arnolfo mostra-se muito difícil de implementar. Sente-se no texto a simpatia de Molière pelas mulheres. O machismo patológico é escancarado, ridicularizado e, sentimos um viés francamente feminista. É esse viés que queremos colocar em cena”, comenta Clara Carvalho.

A peça, que foi um sucesso estrondoso na sua estreia em Paris, e gerou infindáveis discussões sobre a polêmica comportamental que trazia, é exemplarmente clássica, com unidade de tempo – tudo se passa em 24hs – espaço e ação e a encenação busca mesclar sugestões do século XVII com traços contemporâneos. Tudo se passa numa praça e, ao fundo, um painel com o sol nos remete a Luís XIV, patrono das artes e da trupe de Molière. Por conta da polêmica que seu texto gerou, Molière escreveu logo, depois da estreia, uma outra peça para responder a seus detratores, A Crítica à Escola de Mulheres.

Brian Penido Ross comenta as características de seu personagem e as comparou com outros clássicos do autor: “Arnolfo é um burguês de meia idade e está sujeito às convenções do amor e do casamento, ao contrário do comportamento libertino dos homens e mulheres da corte de Luís XIV. Ele faz toda sorte de intrigas sobre homens que foram traídos e deseja obsessivamente não se tornar um deles. Molière tem uma galeria genial de personagens com comportamentos compulsivos, como Argan, de O Doente Imaginário, ou Harpagão, de O Avarento. Num momento em que o Brasil está lidando com pautas conservadoras e repressivas, rir de Arnolfo e acompanhar a rápida e comovente evolução de Inês em sua compreensão do mundo é muito salutar.”

Durante a preparação da peça a equipe se inspirou em filmes como A Viagem do Capitão Tornado, (1990, de Ettore Scola; Molière, (1976, de Ariane Mnouchkine); O Rei Dança, (2000, Gérard Corbiau); Vatel – Um Banquete para o Rei, (2000, Roland Joffe, além montagens disponibilizadas pela Comédie-Française e pelo Teatro Odéon.

FICHA TÉCNICA
Idealização: Ariel Cannal, Brian Penido Ross e Clara Carvalho. Texto: Escola de Mulheres. Autor: Molière. Direção / Tradução / Adaptação: Clara Carvalho. Elenco: Ariel Cannal (Horácio), Brian Penido Ross (Arnolfo), Felipe Souza (Cupido), Fulvio Filho (Crisaldo), Gabriela Westphal (Inês), Klever Ravanelli (Oronte), Luiz Luccas (Henrique), Rogério Pércore (Alain), Vera Espuny (Georgette). Diretor Musical: Gustavo Kurlat. Diretor de Movimento: Guilherme Sant’Anna. Iluminador: Wagner Pinto. Cenógrafo: Chris Aizner. Cenotécnico: Denis Chimanski. Figurinista: Marichilene Artisevskis. Design Gráfico – Cenário: Adriana Alves. Design Gráfico – Divulgação: Mau Machado. Fotógrafo: Ronaldo Gutierrez. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Assistentes de Produção: Luísa Ferrari e Nando Barbosa. Diretor de Produção: Ariel Cannal.

SERVIÇO
Escola de Mulheres
De 6 de outubro a 4 de dezembro.
Quinta a sábado, às 20h; e domingo, às 18h
Preço: Quinta e Sexta: 50,00 (Inteira) e 25,00 (Meia) / Sábado e Domingo R$60 (Inteira) e R$30 (Meia).
Compra Online: https://bit.ly/EscolaDeMulheres
Classificação: 12 Anos. Duração: 85 Minutos

TEATRO ALIANÇA FRANCESA
Rua General Jardim 182 – Vila Buarque. Ar-condicionado. Informações: (11) 3572-2379
www.teatroaliancafrancesa.com.br

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Publicado em: Curtição Tags: Ariel Cannal, Brian Penido Ross, capa, Escola de Mulheres, Felipe Souza, Fulvio Filho, Gabriela Westphal, Klever Ravanelli, Luiz Luccas, Rogério Pércore e Vera Espuny
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