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Três gerações de uma mesma família falam de suas experiências com o Nazismo

Publicado por Redação
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Divulgação/Editora Maralto

Como fica a pós-memória de um trauma geracional? Ao investigar na literatura o testemunho dos sobreviventes do Holocausto, o premiado escritor Jacques Fux encontrou o tema para seu novo livro. Os seis anos de pesquisas sobre os diários das crianças que estiveram nos campos de concentração e extermínio, em Auschwitz, deram o pontapé inicial para a escrita de Herança (Editora Maralto, 224 p., R$ 44,90), que terá dois lançamentos em dezembro, na capital mineira.

O primeiro evento será no dia 03/12 (sábado), das 11h às 14h, na Quixote Livraria e Café. O segundo evento será no dia 04/12 (domingo), às 10h, na Associação Israelita Brasileira. Ambos serão realizados em Belo Horizonte (MG) e terão entrada franca.

Nestes depoimentos, Fux perpassa a vida, os sofrimentos com o Nazismo e a resistência de Sarah, Clara e Lola – três mulheres, representantes de diferentes gerações de uma mesma família – com histórias que se cruzam e se entrelaçam.

“Apesar de ser um livro de ficção, todas as histórias e personagens são reais. Se o leitor for buscar os diários, vai ver que eles existiram e perceber a dura realidade do trauma geracional ocasionado na Segunda Guerra Mundial”, destaca Fux, que em 2013 ganhou o Prêmio São Paulo de Literatura, com Antiterapias – sua estreia literária – que terá reedição em novembro pela Maralto.

Três vidas, uma dor em comum
Sarah nasceu em 1926, em Lódz, na Polônia. Aos 15 anos de idade foi obrigada a viver no Gueto, sendo lentamente privada de sua juventude, de seus amores e desejos. Mas ela resiste, escrevendo seu delicado e sensível “Diário”. Anos mais tarde, sua filha Clara – e toda a sua geração dos filhos de sobreviventes – enfrentam traumas herdados de um outro tempo, mas que insistem em eclodir.

Clara luta – como mostrado nas suas “sessões” de análise – contra a dor intergeracional do Holocausto, contra a distância e a frieza impostas pela mãe, atada em silêncios. Lola, filha de Clara, também recebe esse legado, elaborando a era da catástrofe e da barbárie, de forma poética e crítica em suas “notas”.

“Herança é uma autêntica história de três vozes combatendo o sofrimento, o apagamento das narrativas e a violação da própria humanidade”, explica o autor, que é pós-doutor em Literatura Comparada pela Universidade de Harvard (EUA).

Divulgação/Editora Maralto

Discriminações
Ao mesmo tempo em que o enredo mostra como a ditadura, o racismo e os genocídios causam impactos na vida dos filhos, netos, bisnetos e toda a sociedade, o livro de Jacques Fux também aborda aspectos atuais como o racismo, o antissemitismo e o ódio estrutural.

Herança ainda ajuda na compreensão de que o mesmo trauma incide de modo absolutamente desigual às pessoas. “Apesar de conter traços similares, os danos são distintos, em diferentes gerações”, diz o escritor.

Dores opostas
Enquanto a ficção conduz o leitor a entender os efeitos angustiantes gerados pelo Nazismo, a vida real também apresenta momentos semelhantes. Para Christian Dunker – professor em Psicanálise e Psicopatologia da Universidade de São Paulo e autor do posfácio – “Herança nos convida a juntar cacos e a construir, não sem fissuras, nossa historicidade”.

Os textos do psicanalista dialogam com o trauma geracional também vivenciado por ele e seus antepassados. “Dunker é da geração alemã que carrega o fardo de ter perpetrado (como governo e civilização) o Holocausto, esse fracasso da humidade”, complementa Fux.

Ainda que seja doloroso falar do passado, as ponderações tornam-se excelentes vias para se libertar dos pesadelos mentais – embora nem sempre isso aconteça. Por isso, “cortar o laço entre as gerações é um castigo pior do que os nós que elas geralmente criam entre si”, menciona Dunker.

Seja pela escrita ou pela fala, as três personagens do livro se posicionam, cada uma a seu modo, diante das violências históricas e de suas memórias, tentando sempre se manterem de pé e pavimentar o futuro, mesmo que não necessariamente seja o delas mesmas.

Sobre o autor
Jacques Fux é ficcionista, ensaísta e tradutor. Graduado em Matemática e mestre em Computação, tem doutorado em Literatura Comparada pela UFMG e pela Université de Lille (França). Foi pesquisador na Universidade de Harvard de 2012 a 2014.

É autor dos romances Antiterapias, vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura, Brochadas, Prêmio Nacional Cidade de Belo Horizonte, Meshugá, vencedor do Prêmio Manaus, e Nobel; dos ensaios Literatura e Matemática, vencedor do Prêmio Capes e finalista do APCA, Georges Perec e Ménage literário; e dos infantis O enigma do infinito, Selo Altamente Recomendável FNLIJ e finalista do Jabuti, e Um labirinto labiríntico, vencedor do Prêmio Paraná Digital.

Seus livros e contos já foram publicados na Itália, no México, no Peru, em Israel, nos Estados Unidos e na França.

Serviço
O que: Lançamento do livro Herança e sessão de autógrafos com Jacques Fux
Quando e onde: Dia 03 de dezembro (sábado), das 11h às 14h, na Quixote Livraria e Café́ [Rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi, Belo Horizonte-MG]; Dia 04 de dezembro (domingo), às 10h, na Associação Israelita Brasileira [Rua Rio Grande do Norte, 477, Santa Efigênia, Belo Horizonte-MG]. Ambos terão entrada franca.
Quanto: O livro tem 224 p., custa R$ 44,90 e pode ser adquirido nas livrarias parceiras da Editora Maralto ou pelo site https://loja.editorapositivo.com.br/literatura

Divulgação/Editora Maralto

Relacionamento com a imprensa | Editora Maralto

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(31) 99968-0652 / (31) 98214-3956
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Publicado em: Fornadas Tags: Associação Israelita Brasileira, capa, Jacques Fux, Prêmio São Paulo de Literatura, Quixote Livraria e Café, Studium Eficaz Comunicação, Vera Lima Bolognini
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