Desde o lançamento do Copilot, da Microsoft, a inteligência artificial generativa deixou de ser uma promessa futurista para se tornar parte do cotidiano corporativo. Automatizar tarefas, sugerir textos, redigir e-mails e cruzar dados em segundos tornou-se possível com uma nova leva de ferramentas que não apenas otimizam processos, mas também transformam a forma como decisões são tomadas.
Segundo o AI Index Report 2025, da Universidade de Stanford, o setor de IA generativa atraiu US$ 33,9 bilhões em investimentos privados em 2024, um aumento de 18,7% em relação a 2023. O avanço do uso nas empresas também é expressivo: 78% das organizações relataram utilizar IA em 2024, frente a 55% no ano anterior. O cenário é liderado por gigantes como Estados Unidos e China, mas o Brasil começa a ganhar destaque com iniciativas robustas.

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Com soluções baseadas em IA generativa voltadas para o setor da saúde e recursos humanos, a StaryaAI vem crescendo em relevância não apenas pelo foco técnico, mas também por aplicar a inteligência artificial para resolver desafios reais: da eficiência operacional ao acolhimento de pacientes. “Não estamos apenas falando de inovação de software, mas de impacto direto em toda a jornada. Nossa proposta é usar a IA para automatizar tarefas repetitivas e burocráticas, liberando os profissionais para atividades mais humanas e estratégicas”, explica Fabio Tiepolo, CEO da StaryaAI.
O avanço da IA no Brasil também se apoia na profissionalização dos modelos. Em vez de aplicar soluções genéricas, a StaryaAI aposta em modelos customizados para contextos específicos, com foco em linguagem natural e integração com plataformas já utilizadas pelas empresas. “O diferencial está na aplicação. A IA só entrega valor quando entende o ambiente em que atua”, defende o executivo.
Dados do Distrito AI Report apontam que mais de 400 startups brasileiras já trabalham com inteligência artificial, sendo que 16% delas têm foco específico em soluções generativas. A expectativa para os próximos anos é de que o Brasil consolide sua posição no ecossistema global, especialmente à medida que o custo de implementação cai e a infraestrutura digital amadurece.
Para especialistas, esse movimento vai exigir não apenas investimento em tecnologia, mas também políticas públicas, formação de talentos e um esforço conjunto para garantir que os benefícios da IA sejam distribuídos de forma justa. “O Brasil tem tudo para ser protagonista. Temos criatividade, um mercado interno complexo e uma urgência real por soluções inteligentes, mas ainda falta um ecossistema integrado, com incentivo à pesquisa e um esforço conjunto para formar talentos. Só assim conseguiremos competir com mercados mais maduros”, complementa Tiepolo.