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Fundação da Gide aponta as 5 causas que mais impactam a aprendizagem na educação básica

Publicado por Redação
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Foto: br.freepik

Neste Dia do Estudante, a Fundação da Gide (FdG) elenca as cinco principais causas de insucesso da aprendizagem na educação básica pública. Os fatores foram compilados ao longo dos 28 anos de atuação da FdG, que desenvolve um trabalho de referência em prol da melhoria dos resultados educacionais nas redes municipais e estaduais de ensino — e já atuou em aproximadamente 10 mil escolas, com alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, em 12 estados brasileiros. São eles: Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Rio Grande do Sul.

1 – Defasagem de aprendizagem
A diretora técnica da FdG, Isis Chaves, explica que uma das causas muito comuns para o baixo desempenho escolar nas escolas públicas do Brasil, identificada pela instituição, é a necessidade da recomposição da aprendizagem. “Um exemplo: o aluno está no 9º ano fundamental, mas ainda não sabe multiplicar, algo que ele deveria ter aprendido nos anos anteriores. Consequentemente, o professor vai ter que recompor esse aprendizado quando poderia estar ensinando algo que, de fato, estivesse na grade curricular de um estudante nessa faixa etária”. Chaves aponta que essa causa sempre esteve presente no dia a dia das escolas, porém depois da pandemia, ela tem se tornado mais frequente, devido aos gaps de aprendizagem acumulados no período, quando muitos alunos passaram a estudar em casa.

2 – Baixa atratividade das aulas
Isis reforça que as aulas tradicionais, com transcrição do conteúdo no quadro e longas explicações da matéria, já não cabem mais no contexto atual, marcado por tecnologias cada vez mais disruptivas. “O professor, hoje, precisa diversificar e colocar o aluno como protagonista do aprendizado, se quiser captar sua atenção. Para isso, vale tentar, na medida do possível, desenvolver projetos interdisciplinares, utilizar espaços diversificados de aprendizagem, como laboratório, biblioteca, jogos e usar a Inteligência Artificial a favor do aprendizado”.

3 – Infrequência dos estudantes
A evasão escolar, segundo Isis, continua sendo uma causa que impacta severamente na aprendizagem dos alunos na rede pública brasileira e, conforme a especialista, a situação é ainda mais crítica nos anos finais do ensino básico, entre a 6º e a 9ª série. “Muitos pais, infelizmente, não acompanham o filho nesta fase. Diante dessa falta de acompanhamento, a criança/adolescente acaba não indo à escola”. Ainda de acordo a diretora técnica, o que a FdG já percebeu, por meio de seus quase 30 anos de trabalho, é que as causas para a ausência na sala de aula são multifacetadas, com fatores que vão desde os socioeconômicos, pedagógicos aos pessoais. A necessidade de trabalhar, problemas familiares e gravidez na adolescência são alguns dos principais motivos que levam jovens e crianças a abandonarem a escola. Causas como violência escolar, bullying e dificuldades de acesso também contribuem para a evasão.

4 – Baixa participação de pais e/ou responsáveis na vida escolar dos estudantes
Isis Chaves enfatiza ser muito difícil trazer os pais para a escola, principalmente nos anos finais. “Eles precisam acompanhar não só a execução das tarefas, como incentivar o filho a estudar. Vale lembrar que a educação é um trabalho em conjunto da escola com a família, feito a quatro mãos, e não deve ser terceirizado à instituição de ensino.

5 – Indisciplina
As queixas das redes de ensino sobre a indisciplina dos alunos em sala de aula é um motivo constante nas escutas feitas pela FdG nas escolas atendidas. Para tentar minimizar o problema, a instituição trabalha com uma série de ações adequadas ao contexto de cada caso. Uma delas é propor ao professor a implementação de um Pacto de convivência com a turma. “Em um primeiro momento, ele vai conversar com os estudantes para identificar os itens comportamentais que deverão fazer parte do acordo. Em seguida faz uma votação com os alunos dos itens comportamentais necessários para o bom desenvolvimento das aulas, formaliza o pacto e acompanha sua aplicação no dia a dia. Se 70% ou mais de estudantes cumprirem todos os combinados, a equipe toda recebe um benefício.”

O que vem sendo feito para reverter o cenário?
Instituição sem fins lucrativos, a Fundação da Gide atua em parceria com governos estaduais e prefeituras municipais para a melhoria da educação básica no Brasil. A partir da junção de forças com redes públicas de ensino de uma determinada cidade e/ou região, profissionais das secretarias de educação, com know how na área pedagógica, são selecionados para atuarem como uma espécie de consultores internos nas escolas, promovendo capacitação da equipe gestora (diretores e coordenadores pedagógicos). “A partir daí, é realizado um diagnóstico que inclui a coleta de dados para identificar o problema e suas causas, explica Isis.

De posse dessas análises, os consultores realizam encontros com a equipe da escola, onde é definida uma meta e um plano de melhoria. “Não se trata de uma receita padronizada. Cada escola tem seu problema e sua realidade, que vai desde causas relacionadas às competências cognitivas, atratividade das aulas, frequência de estudantes, de professores, e questões relacionadas às competências socioemocionais”, pontua Chaves.

Ainda de acordo com a diretora técnica, a instituição de ensino sempre terá a liberdade de definir, junto com a FdG, qual a melhor ação de resolução para seu cenário. Se uma meta não for alcançada, novas reuniões são necessárias para entender onde está localizado o problema, seguidas da implantação de medidas corretivas para reverter o resultado indesejável.

O trabalho, segundo Isis, costuma acontecer por, no mínimo, um ano, com o acompanhamento inloco da FdG. Depois que as metas são alcançadas e a escola adquiriu conhecimento sobre como fazer/executar o plano, continua dando seguimento a ele de forma autônoma. “A partir daí é como se o filho tivesse crescido e consegue, sem a mãe, resolver seus problemas”, ilustra.

Metas alcançadas ao longo do ano são registradas em um livro de práticas pedagógicas de sucesso produzido pela FdG e registrado no ISBN. Ao final de cada ano, o documento é fechado e as redes de ensino organizam um evento, chamando todas as escolas para que elas compartilhem os seus feitos, em um momento de grande troca de experiências.

Ao longo de quase 30 anos de atuação, a Fundação da Gide já impactou mais de 10 milhões de alunos e qualificou um milhão de educadores em quase 10 mil escolas de 12 estados brasileiros. A instituição acumula cases de sucesso em várias partes do país, incluindo Ceará, Rio de Janeiro, Pernambuco e Manaus.

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