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Por que as mulheres são as maiores vítimas da escoliose?

Publicado por Redação
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Dr. Carlos Eduardo Barsotti é cirurgião ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da USP, Mestre em Ciências da Saúde e Pós-graduado pela Harvard Medical School. Com mais de 19 anos de experiência na área, é um dos poucos profissionais do país a realizar intervenções de alta complexidade, principalmente na correção de escoliose.

Durante o dia, com qual frequência você se lembra de corrigir a postura? Seja no trabalho ou em atividades de lazer, o fato é que muitos se esquecem desse cuidado, adotando uma posição torta e desconfortável. Dentre os diversos problemas que a má postura pode trazer para a coluna, está a escoliose. Todavia, engana-se quem pensa que essa patologia acomete somente pessoas mais velhas. Até porque, cada vez mais, vemos jovens obtendo este diagnóstico e, entre este público estão, principalmente, as mulheres.

A escoliose é uma das doenças de coluna mais comuns em todo o mundo. Como prova disso, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2% da população mundial é acometida pela escoliose. Só no Brasil, mais 6 milhões de brasileiros são diagnosticados com a doença. E, apesar desse problema causar um desvio lateral na coluna, sua aparição costuma ser assintomática, e pode afetar desde criança até adultos.

É importante enfatizar que existem três tipos de escoliose em função de sua origem, sendo: neurogênica, que tem sua origem em problemas neurológicos; degenerativa do adulto, que acontece como consequência da degeneração assimétrica dos discos; e a idiopática, de causa desconhecida, que acontece mais habitualmente durante a adolescência e, ainda, as mulheres durante seu esporão de crescimento.

Essa última tipologia costuma aparecer entre a idade de 9 e 15 anos, quando os sintomas são mais evidentes. Por sua vez, considerando que o seu surgimento dá sinais ainda na adolescência, é crucial conscientizar essas pacientes acerca da importância de tomar cuidados desde já, a fim de não comprometerem sua fase adulta.

Nos mais jovens, o sedentarismo decorrente do maior tempo frente às telas se mostra, hoje, como um dos fatores mais prejudiciais a esse diagnóstico, principalmente, devido à excessividade de horas que passam utilizando seus aparelhos eletrônicos, o que os fazem deixar de praticar atividades físicas. Isso, alinhado ainda ao fato de passarem diversas horas do dia com uma má postura em função das suas posições.

Sendo assim, considerando a diversidade de patologias da escoliose que afetam desde jovens até adultos, é importante destacar a importância do diagnóstico precoce. Embora seja um problema assintomático, alguns sinais podem ajudar a suspeitar se a pessoa sofre de escoliose, tais como: ombros e quadris assimétricos, dores nas costas; coluna curvada para o lado em formato de S ou C, comprimento das duas pernas desigual; e se há uma costela ou uma omoplata ressaltada devido à rotação da caixa torácica. No caso das mulheres, elas podem observar se há um tamanho assimétrico na altura das mamas.

Ao notar alguma dessas características, é crucial procurar um especialista para que sejam realizados os devidos exames de forma que, assim, o paciente seja encaminhado para a melhor opção de tratamento. Afinal, o acompanhamento adequado pode evitar muitos casos cirúrgicos, graças aos mecanismos robustos que temos à disposição na medicina atualmente para este problema.
Deste modo, estar atento aos sinais do corpo, principalmente as pacientes, que são mais acometidas com a doença, é fundamental para que o tratamento correto seja aplicado em tempo hábil, garantindo maior qualidade de vida.

 

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Publicado em: Artigos Tags: capa, Dr. Carlos Barsotti, escoliose, neurogênica, Organização Mundial da Saúde (OMS)
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